terça-feira, 3 de maio de 2011

Lábios e mãos em louvor

‘‘Salmo de Davi quando estava no deserto de Judá. O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água; Para ver a tua força e a tua glória, como te vi no santuário. Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos. A minha alma se fartará, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louvará com alegres lábios. Quando me lembrar de ti na minha cama, e meditar em ti nas vigílias da noite. Porque tu tens sido o meu auxílio; então, à sombra das tuas asas me regozijarei. A minha alma te segue de perto; a tua destra me sustenta. Mas aqueles que procuram a minha alma para a destruir, irão para as profundezas da terra. Cairão à espada; serão uma ração para as raposas. Mas o rei se regozijará em Deus; qualquer que por ele jurar se gloriará; porque se taparão as bocas dos que falam a mentira.” (Sl 63)

“Porque a tua benignidade é melhor do que a vida, os meus lábios te louvarão. Assim eu te bendirei enquanto viver; em teu nome levantarei as minhas mãos.”(vv. 3,4)
O Salmo 63 revela o profundo anseio do escritor por estar na presença do Senhor. O texto foi escrito em um ambiente desértico, numa terra árida e sem vida. Então o salmista diz que, em seu íntimo, ele também se sentia assim. Isso revela o seu desejo de estar em comunhão com Deus. Por que se sentia assim? Porque ele conhecia a Deus num relacionamento pessoal e insubstituível: “porquanto a tua benignidade é melhor do que a vida”(v.3). Também deve ser o nosso desejo ter um relacionamento íntimo com o Senhor.

Vale a pena destacar nas palavras do escritor:
1. A bondade e o amor de Deus valem mais do que a própria vida;
2. Por essa razão devemos louvá-lo todos os dias;
3. Esse louvor deve envolver todo o nosso ser, aqui representado pelos lábios (o que falamos) e pelas mãos (o que fazemos).

Que bela lição sobre louvor que oferecemos a Deus! Aliás, esse é um bom tema para reflexão neste tempo. Fala-se muito em louvor, há muito movimento, muito barulho, muita falação, mas a pergunda deve ser: estamos louvando de modo integral? Há coerência entre o que cantamos e o estilo de vida que estamos vivendo? O louvor deve envolver todo o nosso ser. Que tipo de louvor você tem oferecido a Deus?

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